Henrique era um homem que não acreditava em Deus, no Diabo, em céu, em inferno e nada disso. Se o empirismo pudesse ter uma imagem, a dele seria a mais apropriada. Dizia: "Esse negócio de culpar o diabo por coisas ruins ou agradecer a Deus por coisas boas é furada. As coisas acontecem simplesmente porque tem de acontecer."
Certa vez, ele chegou no trabalho dez minutos atrasado e seu patrão o demitiu. Depois de pegar suas contas, passou numa lanchonete e por distração acabou jogando parte do dinheiro no lixo. Teve de pedir de carona. O motorista era maníaco sexual e queria estrupá-lo. Não hesitou, abriu a porta com o carro em movimento e se esborrachou todo. Por sorte, se encontrou num bairro vizinho ao seu. Depois de andar 45 minutos finalmente chegou em casa e pegou sua esposa o traindo e o pior de tudo, com uma mulher pois ele era extremamente homofóbico.
A única reação que teve foi olhar para os céus e dizer "O que eu fiz pra merecer, Deus?"
Memórias, contos e histórias para se recordar (ou não)
sexta-feira, 15 de julho de 2011
sábado, 12 de março de 2011
Crise na meia idade
Carlos era um garanhão de meia idade. Tinha qualquer mulher na mão, num estalar de dedos, ela - ou elas - estavam comendo em sua mão. Não se prendia a relacionamentos. Carlos era definitivamente o rei das mulheres.
Certo dia, mais exatamente numa sexta feira, fechou o escritório mais cedo e chamou o pessoal para ir à boate que tinha sido inaugurada há poucos dias. E todos foram.
Lá dentro, Carlos logo se incomodou com a presença do Serginho, um garotão na faixa dos 20, tão galanteador quanto Carlos, que na verdade se sentia ameaçado com o jovem.
Então Carlos avistou Maria Lúcia, doce Lucinha, e logo veio à lembrança a burrice de ter ficado logo com a Juliana, melhor amiga dela.
Carlos estava indo na direção da Maria Lucia quando Serginho foi mais rápido, falou alguma coisa no seu ouvido, ela riu e ele saiu com cara de safado. Pensou:
-Porra, a Lucinha não !
Carlos ficou no bar da boate. Só saía para ir ao banheiro e foi numa dessas idas e vindas que a Maria Lucia o avistou e foi falar com ele.
- Carlos? como vai?
- Vou bem.
- Ih, tá seco. Que bicho te mordeu?
- Pô Lucinha, você acha que tem idade para ficar com garotos mais jovens?
- Como assim Carlos?
- Aquele ali - apontando para o Serginho. Tá tendo um caso com ele?
- O Serginho?
- É.
- HAHAHAHAHA, tá de brincadeira.
- Não, eu vi como vocês se olharam.
- Carlos, ele é meu filho.
- Mentira !
- Sim e acho bom você ir acabando com essa raivinha dele.
- Por que ?
- Carlos, você lembra daquele final de semana em saquarema?
- Lembro, como lembro!
- Então...
Carlos ficou observando Serginho a noite toda ao lado da Lucinha procurando semalhanças entre os dois. E todo aquele ódio se transformou em orgulho e admiração até o teste de DNA comprovar a paternidade.
terça-feira, 8 de março de 2011
Farras Carnavalescas
Mário era casado com Joana, mas como ele dizia "Não era um detalhe desses que o iria impedir de às vezes relembrar seus tempos de solteiro".
Num carnaval, toda a turma da formatura de 5 anos atrás se reuniu com seus respectivos companheiros(as) num encontro na casa do Carlos. Mário e Alfredo estavam colocando seus papos masculino em dia enquanto suas esposas estavam se conhecendo e falando dos defeitos que ambos tinham em comum.
- Mário, tenho truques para enrolar a Natália
- Quais?
- Eu ando com um saco de terra no porta-malas, quando me atraso, sujo o carro todinho e digo que atolei.
E a festa fluiu normalmente, porém Juninho, o mais novo da turma se embriagou e não teve condições de assumir qualquer um de seus atos, tampouco dirigir.
Coube a Alfredo e Mário a incubência de levá-lo para casa. Na volta, a rua estava fechada por conta de um bloco. Os dois se olharam, não pensaram duas vezes e caíram na folia.
Se esbaldaram na promíscuidade carnavalesca. Era tanta farra que Mário desconfiou que Janaína, a mulher que Alfredo tinha dado um amasso, era na verdade transexual.
Depois de tanta farra, indo para casa, Mário diz para Alfredo:
- Aquela história da terra, do atolamento, era verdade?
- Não, mas mesmo assim agora não seria uma boa hora pra testá-la.
E suas esposas já estavam na porta, os esperando de braços cruzados.
Num carnaval, toda a turma da formatura de 5 anos atrás se reuniu com seus respectivos companheiros(as) num encontro na casa do Carlos. Mário e Alfredo estavam colocando seus papos masculino em dia enquanto suas esposas estavam se conhecendo e falando dos defeitos que ambos tinham em comum.
- Mário, tenho truques para enrolar a Natália
- Quais?
- Eu ando com um saco de terra no porta-malas, quando me atraso, sujo o carro todinho e digo que atolei.
E a festa fluiu normalmente, porém Juninho, o mais novo da turma se embriagou e não teve condições de assumir qualquer um de seus atos, tampouco dirigir.
Coube a Alfredo e Mário a incubência de levá-lo para casa. Na volta, a rua estava fechada por conta de um bloco. Os dois se olharam, não pensaram duas vezes e caíram na folia.
Se esbaldaram na promíscuidade carnavalesca. Era tanta farra que Mário desconfiou que Janaína, a mulher que Alfredo tinha dado um amasso, era na verdade transexual.
Depois de tanta farra, indo para casa, Mário diz para Alfredo:
- Aquela história da terra, do atolamento, era verdade?
- Não, mas mesmo assim agora não seria uma boa hora pra testá-la.
E suas esposas já estavam na porta, os esperando de braços cruzados.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Botafogo 106 anos
O Botafogo de Futebol e Regatas fez ontem dia 12/08, 106 anos de tradição, ídolos, glórias e títulos e eu como alvinegro apaixonado queria externar toda a minha paião pelo Glorioso da Estrela Solitária.Eu conheci o Botafogo e passei a torcer por ele graças ao meu pai, um alvinegro doente. Eu tenho a impressão de que meu pai queria que eu fosse botafoguense, mas também não fazia muito esforço pra que isso acontecesse talvez pra ter um certo orgulho a mais do filho ter escolhido por livre vontade e não pelo fato do pai ter forçado.
E me encantei por aquele uniforme místico branco e preto que representa dois extremos como o yin e young, bem e o mal, a luz e a sombra. Algo que representa muito o clube, porque o Botafogo também é um time de extremos, às vezes está num bom momento e quando menos se espera esse bom momento.
Por ironia do destino, a idéia de formar o Botafogo começou numa aula de matemática, talvez por isso o Botafogo seja até hoje ligado aos números em especial o 7 que foi imortalizada por Garrincha, Jairzinho, Maurício, Túlio entre muitos outros. Até quando o Maurício, diga-se de passagem número 7 vez o gol que acabou com o jejum de 21 anos sem títulos, a matemática esteve místicamente ligada aquele jogo.
E destes 106 anos o que mais me orgulha é o fato de que não foi fácil chegar até aqui e não vai ser difícil completar mais cem anos com essa linda história que me contagia e me fascina. Parabéns Botafogo
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